Dispositivos eletrônicos Além de monitorar a efetividade das medidas protetivas, a adoção de dispositivos eletrônicos pode facilitar o contato da vítima de violência doméstica com a polícia, em casos de urgência. “É uma das melhores leis já criadas no país, mas, apesar de já ter dez anos, ela [Lei Maria da Penha] não funciona integralmente. O acesso da vítima à proteção policial é uma das falhas”, observou o promotor de Justiça de Roraima Márcio Rosa. Também foi incluída no texto a recomendação de se criar um sistema virtual para comunicação, monitoramento e acompanhamento das medidas protetivas, com a inclusão em sistema de consultas integradas, interligando o Poder Judiciário com o Sistema de Segurança Pública, o Ministério Público e a Defensoria Pública. De acordo com o Mapa da Violência 2015, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de violência contra a mulher. A maioria dos crimes é cometida por pessoas conhecidas da vítima, como companheiros e ex-companheiros. O tema é debatido pelo CNJ desde 2007, por meio das jornadas. Em agosto deste ano, a Lei Maria da Penha completou 10 anos. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ. FONTE: site Consultor Jurídico, disponível em: http://www.conjur.com.br/2016-set-04/combate-violencia-domestica-exige-justica-livre-preconceitos]]>