O julgamento do Processo Administrativo Disciplinar em desfavor do desembargador afastado Evandro Stábile, por supostamente chamar um auxiliar de pedreiro de negro, safado, macaco e vagabundo foi adiado nesta quinta-feira (15), no Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Após voto do relator, Marcos Machado, pela indisponibilidade do magistrado por dois anos, o desembargador Luiz Carlos da Costa abriu divergência, rogando pela aposentadoria de seu companheiro. Porém, Dirceu dos Santos pediu vista sobre a matéria. Machado foi seguido por seis pares. A suposta injúria por racismo foi cometida em desfavor do auxiliar de obras Roberto Vicente de Oliveira. Evandro Stábile, Oliveira e outras testemunhas foram ouvidas pelo relator do caso. O fato teria ocorrido em um condomínio, em Chapada dos Guimarães. Conforme narrado no PAD, enquanto o auxiliar exercia sua função,  Stábile teria se incomodado com o barulho de uma máquina betoneira. Conforme depoimento, o desembargador teria usado o cargo público como meio de intimidação, afirmando recorrer à prisão para retirada do trabalhador. Buscando defesa, o magistrado tentou levantar uma suposta invalidade das provas, afirmando que a delegacia de Chapada não teria legitimidade para fundamentar um processo administrativo no Tribunal de Justiça. Stábile está afastado do cargo em razão de denúncias sobre um suposto esquema de venda de sentenças, investigado pela Polícia Federal, por meio da Operação Asafe, deflagrada em 2010. FONTE:  site Olhar Jurídico, disponível em: http://www.olhardireto.com.br/juridico/noticias/exibir.asp?noticia=Apos_voto_por_aposentadoria_julgamento_de_desembargador_suspeito_de_chamar_trabalhador_de_macaco_e_adiado&edt=0&id=28791  ]]>