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Fotógrafo Vinicius Gomes foi agredido pela Polícia Militar e teve seu equipamento destruído, durante ato contra Temer em 31 de agosto por Redação RBA publicado 10/09/2016 15:38, última modificação 10/09/2016 15:55 São Paulo – Um grupo de fotógrafos realiza amanhã (11) o “Varal Fotográfico contra a Violência Policial”, uma feira de fotos impressas em frente ao Masp, na Avenida Paulista, das 10h às 14h. Todo o dinheiro arrecadado será revertido para o fotógrafo Vinicius Gomes, de 19 anos, que foi agredido pela Polícia Militar e teve seu equipamento destruído, durante o ato contra o presidente Michel Temer em 31 de agosto. Ele depende do equipamento para trabalhar. As impressões, em 20 cm x 30 cm, serão vendidas por R$ 30 cada. As imagens foram doadas por diversos fotógrafos. Além da feira de fotos, os profissionais montaram uma vaquinha colaborativa online. Para participar, acesse aqui: https://www.catarse.me/apoieamidianegra. Vinicius foi detido durante o protesto com o fotógrafo William Oliveira, de 27 anos, que registrou a cena da agressão policial. Levou quatro pontos na cabeça, que foi aberta por golpes de cassetetes. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que os fotógrafos foram detidos por terem atirado garrafas e pedras na PM. Porém, vídeos e fotos do momento mostram que eles estavam parados na hora da abordagem. O protesto teve como ponto de concentração a Avenida Paulista e tinha como intuito terminar na frente da redação do jornal Folha de S.Paulo, na região central de São Paulo. Os manifestantes que desciam a Rua da Consolação foram surpreendidos em frente à Universidade Presbiteriana Mackenzie pela tropa de choque da Polícia Militar, que começou a arremessar bombas de efeito moral e balas de borrachas. Já próximos à Folha, alguns manifestantes e profissionais da imprensa que registravam o ato, entre eles Vinicius Gomes, foram agredidos por policiais. “Estava junto com os outros fotógrafos, quando o policial chegou e falou: ‘É você!’ Começaram a me dar porrada. Um policial jogou minha câmera no chão, vi a lente indo para um lado e o corpo (da câmera) para outro”, relatou o jovem . Vinicius é negro e morador da periferia da cidade de São Paulo.  “Imagine se cada jovem negro decidir ocupar os espaços que são deles por direito, se cada negro decidir ser fotógrafo e registrar o que nos acontece nas ruas?”, questionou. Na mesma noite, a estudante Deborah Fabri perdeu a visão do olho esquerdo após ser atingida por um estilhaço de uma bomba de efeito moral disparada pela Polícia Militar de São Paulo, durante forte repressão contra o ato. “Se cada pessoa que passar por lá puder parar para dar uma olhada e se solidarizar com a causa, comprando uma foto, será uma forma de ajudar um profissional da imprensa a recuperar seu equipamento e a resistir à censura do Estado imposta pela força”, afirmou o fotógrafo William Oliveira. FONTE: site Rede Brasil Atual, disponível em: http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/09/fotografos-vendem-fotos-para-arrecadar-verba-e-repor-equipamento-quebrado-pela-pm-9046.html]]>

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